Feministas novas: Novas perspectivas do feminismo internacional

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Com motivo do VII Encontro Internacional da Marcha Mundial de Mulheres, tivérom lugar umha série de actividades organizadas por e para as mais novas da Marcha onde se debateu sobre a situaçom das jovens feministas nos seus países e regions, salientando as principais dificuldades e êxitos no seu trabalho a prol dos direitos das mulheres, as relaçons com as companheiras mais veteranas e as possibilidades de criaçom de umha agenda comum para as jovens da MMM.

As três actividades principais fôrom co-organizadas polas jovens da MMM da Galiza, coordenadas por Zorahaida Casales, e as mulheres jovens da organizaçom portuguesa AJPAZ, coordenadas por Sandra Silvestre, e nela participárom delegadas de mais de trinta países diferentes.

Dos 7 encontros internacionais que a organizaçom tem realizado nos seus dez anos de existência foi no da Galiza no primeiro em que as coordenadoras nacionais de todo o mundo fôrom encorajadas a incluir umha mulher jovem de menos de trinta anos na sua delegaçom nacional. A coordenadora galega foi representada pola companheira Lidia Ponte da coordenadora local da Crunha. Tamém foi na Galiza a primeira vez que se fijo umha actividade pública organizada polas jovens e dirigida ao público jovem.

A palestra ‘Feministas novas: Novas perspectivas do feminismo internacional’ que tivo lugar no domingo 19, no Centro Social Caixanova, contou com a participaçom de representantes das coordenadoras nacionais do Brasil, Quebeque, Haiti, Galiza e Portugal, assim como do colectivo feminista independente ‘As Lerchas’ de Ourense. As oradoras expugérom as suas visons sobre o feminismo, as diferenças entre geraçons de feministas e mostrárom o seu interesse em desenvolver umha agenda de actividades de formaçom e debate especifica para as jovens. No debate que seguiu surdírom temas muito interessantes como por exemplo a questom dos limites entre cultura e direitos das mulheres, o maternalismo como forma de bloqueio no poder decisório das jovens, e a institucionalizaçom dos movimentos socias e feministas.

Na segunda-feira, e dentro das jornadas de formaçom organizadas como parte do VII Encontro Internacional, desenvolveu-se o obradoiro para jovens e veteranas “Experiências e desafios do trabalho com jovens mulheres” com o objectivo de debater os feminismos emergentes e construir perspectivas de futuro que incluam os novos feminismos e as jovens feministas. Entre as conclusons da troca de ideias entre jovens e veteranas som salientáveis: Criar um discurso moderno e acessível e que represente o contexto sócio-cultural das nossas jovens, fazer ‘obrigatória’ a participaçom dumha jovem delegada por coordenadora nacional em futuros Encontros, avaliar e aprender da experiência das veteranas, e promover o intercâmbio entre geraçons, e facilitar a integraçom das jovens através do dialogo e sempre garantir a igualdade a todos os níveis dentro da organizaçom.

Todas estas actividades e programas tivérom como finalidade procurar dentro da MMM o nosso espaço de representaçom e visibilidade, assim como incorporar as nossas inquietaçons, visons e metodologias à luita feminista.

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